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Espondilolistese: o que é e quais as suas causas?
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Espondilolistese: o que é e quais as suas causas?

Espondilolistese: o que é e quais as suas causas?

Com os maus hábitos de postura, desde o modo de sentar, dormir e ao levantar peso, é comum encontrar pessoas que reclamam de dores na lombar e coluna. Da mesma forma, você mesmo também pode sofrer com desconfortos na região.

Entre as diferentes condições de desvios na coluna, que podem ser causadas por má postura ou traumas, estão as conhecidas lordose, cifose e escoliose. No entanto, existem outras variações, como é o caso da espondilolistese. Conheça mais sobre o que é, suas causas e tratamentos.

O que é a espondilolistese?

A espondilolistese é o deslizamento de duas vértebras da coluna, uma sobre a outra. Geralmente esse deslocamento ocorre para frente, sendo chamado de retrolistese, ou para trás, conhecido como anterolistese. Dentro desta condição, a espondilolistese ainda pode acontecer nas três partes da coluna: lombar, torácica e cervical.

Tipos e causas da espondilolistese

Os fatores que causam a espondilolistese definem qual é o seu tipo. Assim, são determinadas seis categorias diferentes. São essas:

  • Degenerativa: geralmente causada por alterações na coluna pelo processo de envelhecimento. Pode ser mais comum em mulheres, normalmente atingindo a região lombar;
  • Ístmica: formada por defeito vertebral ou má formação. Pode aparecer mais em crianças e adolescentes;
  • Traumática: gerada por quedas e acidentes que resultam em fraturas ou traumas na região, levando ao deslizamento das vértebras;
  • Displásica: costuma ocorrer na região lombar, entre as vértebras L5 e S1. Pode ser mais comum em adolescentes e acontece quando os ossos não suportam a força exercida e deslizam;
  • Patológica: mais rara, é resultado de uma doença óssea ou tumor na região.

Além disso, a espondilolistese ainda é dividida em graus, de acordo com a gravidade do deslizamento. Dessa forma, ela pode ser de Grau I (25%), Grau II (50%), Grau III (75%) ou Grau IV (deslizamento total).

Complicações do deslocamento vertebral

O grande problema relacionado a esse deslocamento, são as complicações que ele pode desencadear. A mais comum é a compressão de nervos sendo que, a longo prazo, isso pode causar perdas sensitivas e motoras. Entre os nervos que podem ser comprometidos, está o ciático, que passa pela coluna e desce até os pés. Isso resulta em um dor localizada na lombar e que irradia para as pernas.

O bico de papagaio também pode ser uma das complicações, em alguns casos, quando o deslocamento faz com que uma vértebra entre em atrito com a outra, gera um calo ósseo na região do contato.

Quais os tratamentos da espondilolistese?

O tratamento para a espondilolistese depende muito do seu tipo e grau de deslocamento. Em casos mais graves, por exemplo, talvez seja indicada uma cirurgia. Já para graus mais leves de movimentação das vértebras, costuma ser recomendado um acompanhamento inicial com um fisioterapeuta e uso de anti-inflamatórios.

Tanto como tratamento, mas também como uma forma de prevenção, o melhor a se fazer para evitar a espondilolistese é sempre manter os músculos da coluna fortalecidos, já que eles irão proteger e evitar a movimentação dos ossos. Além disso, é recomendado o alongamento frequente da região, já que o exercício ajuda no encaixe correto da espinha, melhorando a sua postura.

Fonte: ortopediabr

 

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